Artigos - Viver Consciente
Willes da Silva
Psicoterapeuta, Conferencista Motivacional, Jornalista, Escritor - Autor do livro "Cidadania, O Direito de Ser Feliz.
Pontos de admiração
14/01/2008
Tem sido prática comum, principalmente nas revistas ditas femininas, alguns “mestres” do achismo sugerirem as mais disparatadas receitas para melhorar a auto-estima. E tenho observado que a maioria delas baseia-se em mudanças de posturas externas que, pelo seu caráter superficial e, até mesmo, temporal, não só proporcionam resultados efêmeros, como acabam distorcendo o real significado da auto-estima. Daí a conclusão que isso mais atrapalha que ajuda, visto que para haver uma mudança substancial na qualidade da auto-estima é necessário que a transformação tenha origem no interior da pessoa. Mormente, em se tratando de questões relacionadas a condutas comportamentais ou existenciais principalmente, é notório que ninguém muda de fora para dentro, uma vez que num primeiro momento é necessário que o indivíduo tenha a compreensão mais profunda de si mesmo e se convença da necessidade de mudar. Num segundo passo, como obter esse autoconhecimento passa a ser a questão, pois, enquanto para alguns é possível que ele possa ser adquirido de maneira autônoma através da busca de ferramentas como informações, leituras, palestras, etc., para outros é necessário buscar ajuda qualificada de profissionais como psicanalistas, psicoterapeutas, psicólogos, etc. Porém, Independentemente do tipo de ferramenta ou ajuda que o interessado venha a buscar para auxiliá-lo em suas mudanças, é bom reafirmar que o fundamental será a sua pré-disposição em alterar sua rota existencial, ou seja, que esteja disposto a aceitar o novo em sua vida, pois, não há como obter resultados diferentes repetindo-se sempre as mesmas condutas. Na minha prática terapêutica, no que se refere à reconstrução da auto-estima, parto do princípio de que a pessoa para ser bem sucedida nessa tarefa tem que iniciar abandonando suas posturas de autodesvalorização para encontrar em si o que chamo de pontos de admiração, a partir dos quais ela possa firmar o desenvolvimento de um conceito positivo a respeito dela própria. Esses pontos de admiração, para ser mais claro, são qualidades (algumas imanifestas ou inconscientes), que ela tem dentro de si. Dar vida ou manifestar esses valores é que vão servir-lhe de apoio no seu processo de autovalorização e, conseqüentemente, restabelecer sua auto-estima e seu equilíbrio emocional. Nada que não possa ser feito com muito afinco e perseverança, afinal, todas as pessoas são portadoras de muito mais valor e competência do que imaginam. Portanto, encontrar e potencializar seus pontos de admiração é algo como lapidar uma pedra preciosa para deixar fluir o seu mais radioso brilho e dar sentido ao seu natural propósito de embelezar a vida. Vale a pena! Boa Reflexão para você.
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